Everyone wants to be found
quinta-feira, junho 12, 2008
segunda-feira, junho 02, 2008
Paro e olho para o braço que não para de tremer. Vejo o sol que se deita lentamente sobre os montes após a janela do meu quarto. O braço continua a tremer e aproveito para escrever. Ao fundo brilham as luzes dos carros que tinem agora nos meus ouvidos. Respiro um pouco do ar frio que chega de locais distantes. Agora treme todo o corpo frágil, como que se rendesse à noite bela que banha o que está após a janela do meu quarto. Fixo as minhas mãos que param agora para que as possa admirar. Tudo o resto à minha volta desaparece num movimento, num olhar. Sento-me por fim esperando as noites de verão, as noites que estão por chegar.
domingo, junho 01, 2008
Por fim
Tinha sido numa tarde de chuva como esta, como tantas outras que te vira pela primeira vez. Não tinha lutado contra hostes de sombras, nem tinha passado por penhascos afiados para ali chegar. Lutara apenas contra a minha vontade de não saber o que esperar. Trazias nos olhos a chuva que me caia no rosto, e nos pulsos a dor de ser quem és. Chorava pelo sol quente de Verões ausentes, enquanto me cortavam o corpo com lâminas finas que me rasgavam a carne fria.Bem malta eu sei que isto é um texto muito mau mesmo, mas tinha que o "despejar" cá para fora. Foram tempos que já matei e que durante demasiado tempo, tentei esconder, tentei ignorar. Mas bem pode ser que em breve eu escreva algo melhorzinho.