O teu cabelo era o sol que nascia com as manhãs.
Tinhas nos olhos os céus de inverno que dançavam com os homens de trapos coloridos.
Olhavas-me com compaixão no rosto.
Vias-me desaparecer com o tempo que já sabia que o era.
O tempo que me levava com ele e com o vento que os homens traziam nos seus longos cabelos.
Percorrias a casa apagando as memórias que as sombras tinham deixado ficar. Desenhavas com os homens as tuas memórias, as minhas memórias.
A casa começava a existir num verão que estaria por chegar.
terça-feira, abril 20, 2010
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