segunda-feira, junho 02, 2008
Paro e olho para o braço que não para de tremer. Vejo o sol que se deita lentamente sobre os montes após a janela do meu quarto. O braço continua a tremer e aproveito para escrever. Ao fundo brilham as luzes dos carros que tinem agora nos meus ouvidos. Respiro um pouco do ar frio que chega de locais distantes. Agora treme todo o corpo frágil, como que se rendesse à noite bela que banha o que está após a janela do meu quarto. Fixo as minhas mãos que param agora para que as possa admirar. Tudo o resto à minha volta desaparece num movimento, num olhar. Sento-me por fim esperando as noites de verão, as noites que estão por chegar.