segunda-feira, janeiro 23, 2006

Post numero 20

Pensei em escrever algo especial para anunciar o post numero 20, mas sinceramente, depois de pensar em como ando e como me sinto ou simplesmente não sinto, só posso dizer uma coisa.
FOD)#$")(#$/)"#($/.

terça-feira, janeiro 17, 2006

Um dia normal

Bem hoje acordei, como sempre a babar-me na almofada, quando toca à porta o homem que me viria arranjar o frigorifico. Mal entrou em casa, sem querer denegrir de qualquer modo o profissionalismo do tecnico, mas instalou-se de imediato, o tipico desconforto da total impossibilidade de estabelecer um tema de conversa enquanto decorre a reparação. Só me vinham à cabeça temas como, "Está um belo dia não está", "Com este frio não é nada fácil trabalhar", "Então e o Benfica", até que finalmente para sossego da minha pobre alma, o técnico acabou a reparação.
Mais tarde ao tentar arranjar uma rede Wireless, depois de horas a tentar configurar algo que ninguem no planeta parecia saber configurar, devido à inexistencia de sites com informação sobre tal, teve que se ligar para a ajuda da netcabo. Com os seus excelentes técnicos, fui logo informado de que a solução seria algo tão complexo e absurdo como desligar o router e voltar a ligar.
Eis que a solução se depara diante dos meus olhos. Depois de horas em frente a protocolos, ip's ou merdas que simplesmente nunca irei saber o que era, a solução era tão simples como soltar um gás numa sala pequena.
Existia alguma complexidade na operação em questão, mas com alguma calma lá fui em frente.
Agora ao mais sensível dos católicos, aconselho a não olhar pois iria acontecer algo superior ao milagre dos peixes, dos pães, e da maioria dos produtos alimentares essenciais para uma boa sardinhada. Eis que a rede funcionava.
Por isso vos digo, a todos vós os que perderam 5 minutos da vossa vida que nunca irão recuperar a ler este post. Por vezes para resolver as coisas, basta algo tão simples como desligar... e voltar a ligar.

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Partir sem sair do lugar.

Deixo a cidade ficar para trás. Esquecendo quem sou num presente distante, balançando por mundos de outrora. Tapo um dos olhos esperando ver sem nunca olhar para trás.
Obcecado com a ponte que se vai perdendo com o som dos meus passos, tento apenas beijar a face a esta angústia que me sufoca a alma e a mente com os seus dedos finos, deixando-me sem o último sopro de vida que procuro para escrever.

terça-feira, janeiro 03, 2006

Só...

Não espero escrever neste post algo digno de Fernando Pessoa, nem que seja algo que atormente as hostes durante anos a fio. Cada vez mais me sento sozinho no meio da multidão a pensar exactamente sobre a solidão.
Não é deveras um bicho de sete cabeças, mas existe ainda um grande complexo à volta disso, a que vem agarrado um enorme medo de que sejamos nós a sermos atacados por esse mesmo bicho. Não sei se é por sermos Portugueses ou não mas emocionalmente estamos cada vez mais estupidos. Podemos ter tudo com alguem com alguns defeitos, aliás o amar alguem é aceitar esses mesmos defeitos como virtudes, ou nem que seja ter apenas um leve carinho por eles. Mas o problema é que tem sempre que ser alguem perfeito, sem problemas na vida e afins, e afinal acabamos por ver que é vazio o que abraçamos e nada mais.
Concluo este post noutro dia mas por equanto é o que fica de mim.