Não sei porque te escrevo se nunca o irás ler.
Não sei porque te amo se nunca me irás ter.
Algures passam eles apressados,
como sombras esquecendo os dias que passam.
Passam apressados,
correm apressados,
ficam apressados os corações que os levam.
Perco-te no tempo,
enquanto passam apressados,
deixam as sombras como rastos,
as sombras que os querem.
Não sei porque te escrevo,
não sei porque te amo,
não sei porque te deixo.
No fim ficamos sós.
Já fomos dois,
dois corpos suados,
que dançavam nas noites quentes de mais um verão.
Fomos nós, fomos sós.
Resto eu, sem nós,
resto eu, só.
quinta-feira, janeiro 28, 2010
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