Fingir que está tudo bem,
fingir que não tenho o corpo rasgado,
fingir que não estás lá,
lá dentro de mim, perto de mim,
dentro de mim, sem mim.
Passam todos, passam os dias
as horas, as horas de ficar,
as horas de deixar dos dias que se perdem sem mim.
Ficamos os dois, contigo sempre dentro de mim,
enquanto atiramos os corpos nus,
na chuva sem querer,
nos dias sem te ver.
Eles correm e sabem
que o que fica não se deixa,
que o que fica não agarra,
o que fica não se deixa.
quinta-feira, janeiro 28, 2010
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