Escrevi-te assim num dia qualquer.
Como os outros que não eram nossos,
mas dos outros que ficavam para trás.
Vi-te nos tempos que eram teus
e dos amantes que ficavam por mim e saiam de mim.
Eras a chuva forte dos dias que sem mim partiam assim.
Passavas nos beijos dos outros,
nos sonhos dos outros,
no futuro dos outros.
Eras o beijo quente de dias passados,
esquecidos,
perdidos.
Eras o beijo quente por quem chorava e gritava,
nos espaços que deixavas em branco.
As sombras,
as sombras gritavam o teu nome ao vento,
gritavam o teu nome ao tempo que corria por mim.
Chovias nos meus dedos,
nos meus cabelos que secavam por fim.
Chegava assim,
o fim dos nossos dias,
das chuvas sem fim, dos beijos sem mim.
Beijo-te então para partir,
para esquecer.
Beijo-te para que fiques em mim
sem te nunca esquecer.
sábado, janeiro 02, 2010
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