terça-feira, abril 06, 2010

trago-te numa chávena de café dum país distante onde nunca irás estar.
saboreio os beijos que ficaram por dar, nos olhares que bebo neste fim de tarde outonal.
trago os dias frios dentro de mim, esquecendo o que ficou por escrever.
trago os dias frios dentro de mim esquecendo o que ficou por escrever
trago-te nos dias em que te esqueço pelos dias em que anseio ter-te dentro de mim.
vejo-te nos beijos secretos dos amantes que partilham a noite com o vento que os abraça.
esqueço-te dentro de mim com os dias que passam,
esqueço-te em locais que nunca iremos ter e que nunca iremos amar,
perco-te por fim nos dias tristes de não te ter,
nos dias em que não posso ficar.