sábado, novembro 19, 2005

Tu...

Passeio errantemente em sonhos de quem não escolhi sonhar. Cada vez mais amo o vazio que me solta o coração, sem nunca esquecer quem amei, por quem sofri, as maneiras e vezes por quem morri, aquela puta de porta que nunca consegui fechar.
O medo cai em mim como um manto ténue que me teima em não me largar. Sinto-me sem nunca me sentir.
A música dos seus olhos preenche-me a mente já desterrada no chão seco e árido, povoado pelos despojos da alma.
Sinto a tua falta nestes dias frios de Inverno. Falta do teu cabelo, falta do teu calor, dos teus lábios doces e dos olhos cor de mar.
Doem-me os olhos de escrever por ti, para ti, sobre ti. Estas coisas têm o valor que têm que é nenhum, a menos que sejam lidas pela pessoa certa.
Perdi-te em mim, mas nunca te esquecerei “fallen angel”.
Sempre aqui...